sábado, 8 de maio de 2010

Filho Preferido

Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
Ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:

"Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, respondo-lhe:
o filho preferido, aquele a quem me dedico de corpo e alma,
é o meu filho doente, até que sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede, até que beba.
O que está estudando, até que aprenda.
O que está nu, até que se vista.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que casa, até que conviva.
O que é pai, até que crie.
O que prometeu, até que cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que se cale".

E, já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
"O que já me deixou, até que o reencontre".


Autor desconhecido

3 comentários:

Siih disse...

legal
gostei, escreve bem
volto sempre

Unknown disse...

Meu pai morreu dois dias antes da minha festa de 18 anos. Nunca mais comemorei meu aniversário. Mas, no dia me que faria 28 anos, aconteceu à única coisa capaz de devolver alegria à data: eu me tornei mãe.
(Zair Malta Branco)

Abraços
Sergio

Quoist disse...

Obrigado Siih pela visita. Seja sempre bemvinda.