Foto por Edson
Aqui o Monsenhor Nardin completou sua frutuosa vida de pastor de almas. Inteligência privilegiada, orador sacro de renome encontrou na simplicidade da vida sacerdotal a realização da sua vocação. Poderia ter alcançado o primado na escala hierárquica da Igreja Católica, porém, os desígnios de Deus são impercrustáveis, mantendo-o à frente do dia-a-dia das paróquias onde exerceu o paroquiato com grande dedicação.
Que Deus o tenha contemplando sua face por toda eternidade.
Adeus Monsenhor...saudades!
No alto do calvário se reúne a multidão.
Mais uma cruz é elevada e cumpre a sua função.
Mais um prisioneiro é punido.
Mais um homem é crucificado
Mas a escuridão do céu anuncia injustiça.
O punido não é simples prisioneiro, e sim o libertador,
o crucificado não é apenas um homem, e sim a divindade,
e a cruz assume nova função.
No terceiro dia, Cristo transcende as fronteiras entre a morte e a vida.
Ressurge glorioso, rompendo as correntes do ódio, da prepotência e do egoísmo.
Vence a cruz, sua última morada e trono de vitória.
Vence a humilhação para maravilhar-nos com sua bondade.
Ressurge para nos mostrar que o viver não tem limites e a morte é apenas a porta que nos conduz à sua essência.
Provou-nos que a vida é o maior dom entregue por Deus.
Deste modo plenificou o sentido da Páscoa.
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