sexta-feira, 27 de junho de 2008

Adeus Borracheiro





























Nenhuma válvula de ar, nenhum equipamento ou kit de conserto ou borracharia. Poderá até dispensar o estepe.
Este lançamento está programado para estar logo no mercado consumidor, causando grande
impacto na tecnologia existente.


Dra. Ruth Cardoso - Nossa Homenagem.




Texto de autoria de

Maria Lucia Victor Barbosa


Quando personalidades marcantes, daquelas que se distinguem no cenário nacional partem, para quem sabe outra dimensão, fica uma sensação de perda como se fosse a de um parente, de alguém próximo, apesar de não termos tido contato pessoal com essa figura. Assim, com certeza, se sentiram os brasileiros quando tomaram conhecimento da morte da ex-primeira-dama, dona Ruth Cardoso, ocorrido em 24/06/2008.

Essa comoção não é normal com relação às primeiras-damas. Geralmente elas não se destacam ofuscadas por seus maridos, sobretudo, quando estes são presidentes da República.

Algumas esposas de presidentes exercem ou simulam exercer certas funções de assistência social sem muita relevância. Outras se limitam a freqüentar ocasiões sociais ou acompanhar seus maridos em viagens para compor o quadro que os eleitores admiram: o da família bem constituída. Portanto, primeiras-damas podem ser também peças de marketing, figuras sem vida própria com tendência a resvalar para futilidades que os privilégios do seu status comportam.

Dona Ruth Cardoso fugiu à regra. Extremamente discreta, dotada de elegância sóbria e gestos comedidos, dona de invejável cultura, ela se destacou no cenário nacional pelo trabalho desenvolvido na área social e pela preocupação com os menos favorecidos.

Antes de tudo, ela foi uma mulher como o são as mulheres de fibra, ou seja, foi primeiramente mãe. Assim, enquanto o marido Fernando Henrique Cardoso se dedicava aos estudos e fazia brilhante carreira, inclusive internacional como sociólogo, a antropóloga Ruth cuidou dos filhos do casal, o que fez com que sua trajetória acadêmica ocorresse mais lentamente que a dele.

Mesmo assim conseguiu defender o mestrado em 1970 e o doutorado em 1972. Num país como o nosso, em que se cultiva a mediocridade, a educação caiu ao seu nível mais baixo e não se premia o mérito, infelizmente essa enorme dedicação aos estudos é vista como coisa da elite ou algo desnecessário. Seria, então, preciso mudar nossa mentalidade para se reverenciar os que vencem por mérito.

Dona Ruth foi também professora e pesquisadora e, quando seu marido chegou à presidência da República, assumiu a presidência do Programa Comunidade Solidária. A partir daí foi uma primeira-dama incansável no combate à exclusão social. Menos pelo papel que lhe coube junto a Fernando Henrique e mais por sua consciência cívica, sua visão do país, seu sentimento de brasilidade.

Ruth Cardoso não foi a primeira-dama fútil das festas, o ornamento a desfilar junto ao marido, a deslumbrada exibindo jóias e roupas. Mas exerceu o papel para o qual seu preparo intelectual e seu sentimento de cidadã brasileira se conjugaram para fazer da discreta senhora uma pessoa participante do seu tempo, um ser humano útil a outros seres humanos.

Ainda assim, recentemente foi vítima desse tipo de sordidez que permeia o jogo político. O dossiê urdido nas tramas palacianas para denegrir o ex-presidente FHC através dos gastos pessoais realizados durante seu governo, visou atingir também dona Ruth. De forma firme, sem se intimidar, ela declarou publicamente que se mostrava indignada com a exploração política que estava sendo feita como os gastos pessoais do seu marido e familiares no período em que ele fora presidente. Realmente, uma abominação visando encobrir abusos de outros, estes sim, absurdos.

Dona Ruth, mãe, professora, primeira-dama atuante se foi para outra dimensão. Fica o Brasil em certo estado de orfandade num momento em que faltam mais mulheres dotadas de espírito público, mulheres solidárias, dignas, capazes de entender que cargo não é privilégio, mas encargo e que o fim último da política, como disse Aristóteles, é o bem comum.

Dona Ruth Cardoso, à sua maneira fez política como se deve fazer. Ela se foi, mas fica seu exemplo. O exemplo raro de como deve ser uma primeira-dama.

Dona Ruth valeu a pena.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Bananas

bananan.png image by Idalina-tomebanana.jpg image by Idalina-tome

Depois de leres isto, tu nunca mais vais olhar para uma banana da mesma maneira. Contendo três açúcares naturais; sacarose, frutose e glucose, combinados com fibras a banana dá-te uma reserva instantânea de energia. Pesquisas provam que somente 2 bananas dar-te-ão energia para 90 minutos de trabalho pesado. Não admira a banana ser o fruto mais consumido entre os atletas.
Mas energia não é o único benefício que a banana nos traz, ela
ajuda-nos a prevenir um substancial número de doenças.

Depressão:
De acordo com recentes estudos, a maioria das pessoas que
habitualmente sofrem com depressões sentiram-se substancialmente
melhor depois de comerem uma banana. Isto acontece porque a banana
contém um tipo de proteína que o corpo converte em
serotonina,substânciaque se sabe que ajuda a relaxar e te faz sentir
melhor.

Anemia :
Fortes em ferro, as bananas estimulam a produção de hemoglubinas e
ajudam em caso de anemia.

Pressão Arterial :
Este fruto tropical é muito rico em potássio e pobre em sal sendo
perfeito para descer a pressão arterial. A Food and Drug
Administration, nos Estados Unidos até permitiu aos produtores de
bananas usarem isso como publicidade.

Cérebro :
200 estudantes comeram uma banana ao pequeno almoço, ao almoço e ao
lanche e provou-se que o potássio presente no fruto ajudou-os a
melhorar a sua concentração.

Obstipação :
Ricas em fibras, a inclusão de bananas nas dietas ajuda a normalizar
o trânsito intestinal, permitindo debelar os problemas sem o uso de
laxantes.

Dor de cabeça :
Uma das maneiras mais rápidas de curar uma dor de cabeça é fazer um
batido de banana com mel. A banana acalma o estômago e com a ajuda do
mel aumenta os níveis de açúcar no sangue enquanto o leite acalma e
hidrata todo o teu sistema.


Cansaço matinal :
Comer uma banana entre as refeições ajuda a manter os níveis de
açúcar no sangue elevados,
combatendo o cansaço.

Picadas de insectos
:
Quando fores picado por um insecto, experimenta esfregar a zona
afectada com a parte de dentro de uma casca de banana. Verás como a
irritação vai acalmar.

Nervos :banana.jpg image by Idalina-tome
Bananas são ricas em vitamina B, que acalmam o sistema
nervoso.Pesquisas em 5.000 pacientes, chegaram à conclusão que os
mais obesos são aqueles que têm trabalhos de muita pressão. O
relatório concluiu que para combater isto, devemos controlar os
nossos níveis de açúcar no sangue devendo consumir comida com muitos
hidratos de carbono, como a banana.

Úlceras :
A banana é usada nas dietas contra as desordens intestinais pela sua
textura suave e por causa de ser um fruto muito macio. É o único
fruto que pode ser comido sem causar distúrbios mesmo nos casos mais
graves. Ela também neutraliza a acidez excessiva e reduz a
irritabilidade criando uma camada nas paredes do estômago.

Controlo de temperatura:
Muitas culturas vêm a banana como um fruto 'calmante' porque
consegue baixar a temperatura, quer física quer emocional, nas
mulheres grávidas.
Na Tailândia, por exemplo, é hábito as mulheres grávidas comerem
bananas para se assegurarem de que o seu filho nasce com a
temperatura correcta.banana.jpg image by Idalina-tome

Fumar:
As bananas podem ajudar quem quer deixar de fumar. As vitaminas B6 e
B12, o potássio e o magnésio que contêm, ajudam o corpo a recuperar
dos efeitos da falta de nicotina.

Stress :
O potássio é um mineral vital que ajuda a normalizar o batimento
cardíaco, que auxilia a ida do oxigénio para o cérebro e que regula a
repartição de água pelo corpo. Quando estamos 'stressados' o nosso
metabolismo altera-se reduzindo os níveis de potássio. Podemos
ajustá-los com a ajuda deste fruto, rico em potássio.

Cortes:
De acordo com o 'New England Journal of Medicine', comer bananas
regularmente pode reduzir o risco de morte por cortes até mais de
40%!

Assim, a banana é um remédio natural para muitos males.
Acrescentado só uma coisinha, a banana ajuda a ajustar o organismo
no chamado 'jet leg'. Para quem viaja de um continente para outro com
muitas horas de diferença do fuso horário, comendo bananas, devido as
propriedades do potássio, o organismo consegue ajustar mais depressa
ao novo horário.

Comparando-a com a maçã, tem o quádruplo das proteínas, o dobro dos
hidratos de carbono, três vezes mais fósforo, cinco vezes mais
vitamina A e ferro e o dobro das outras vitaminas e minerais.
É um fruto rico em potássio e uma das mais saudáveis comidas existentes.

Massa vs. Kubica - Desfrutem!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O cérebro humano




(Artigo do jornal o Estado de São Paulo

Por Airton Luiz Mendonça

O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio... você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sangüínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.


Compreendido este ponto, você ainda precisar saber que o nosso cérebro é extremamente otimizado e evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar
conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas.


Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo. Como acontece?


Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); o cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência).


Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção
de passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim, as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década. Assim, o que faz o tempo parecer que acelera é a
ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque ).


Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou
registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.


Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.


Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.


Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.
Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes. Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes. Seja diferente.

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.. . V-I-V-A !
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Regras para se tornar Humano



1- Você receberá um corpo. Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo.

2- Você aprenderá lições. Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições. Você poderá ama-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes.

3- Não há erros, apenas lições. O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os experimentos "mal sucedidos" são parte do processo, assim como os experimentos que, em última análise, "funcionam".

4- Cada lição é repetida até ser aprendida. Ela será apresentada a você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, poderá passar para a próxima.

5- Aprender lições é uma tarefa sem fim. Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você esta vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas.

6- "Lá" só será melhor que "Aqui"... Quando o seu "Lá" se tornar um "Aqui", você simplesmente terá um outro "Lá", que novamente parecerá melhor que "Aqui"

7- Os outros são apenas espelhos. Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou desteste em você mesmo.

8- O que você faz de sua vida é problema seu. Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém . A escolha é sua.

9- As respostas para as questões da vida estão dentro de você. Você só precisar olhar, ouvir e confiar.

10- Você se esquecerá de tudo isso... e ainda assim, você se lembrará.

(autor desconhecido)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Em se falando de Conhecimento!


Parabola do conhecimento

Um milionário excêntrico que queria ser sábio resolveu fazer uma viagem à Índia para contatar um guru.
Lá chegando foi até um castelo nas montanhas onde encontrou um homem sábio.

Aproximou-se e disse:

- Senhor guru, eu quero ser sábio!

O homem sorriu diante da solicitação direta do milionário e com a vós pausada disse:

- Pois não, isto não tem nada de difícil; aliás, o senhor chegou em um momento muito importante, pois estamos exatamente na hora do chá.

E tomando o bule indagou:

- O senhor aceitaria uma xícara de chá?

O milionário prontamente aceitou e o guru pegou uma xícara e começou a servi-lo.
Foi enchendo, enchendo a xícara até que xícara encheu e o chá começou a transbordar, mas, mesmo assim o homem sábio continuou colocando chá.
O milionário sem entender e percebendo que o homem sábio não parava de colocar o chá na xícara disse apontando para a xícara:

- Sr. Guru, está transbordando!

O guru olhou para o milionário sem cessar de colocar o chá na xícara e respondeu-lhe:

- Eu sei - e completou - esta xícara está exatamente como sua cabeça, ou seja, enquanto não tirar o que ela tem dentro, nada de novo se conseguirá colocar nela.

Qualquer pessoa ou organização que suponha que o que sabe e o que o levou a ter sucesso no passado terá de continuar para garantir sucesso no futuro fatalmente estará fadado ao fracasso.
Quando um paradigma muda tudo volta à zero.
Seu conhecimento e seu passado não garantem nada no mundo se as regras mudarem.
Assim, este é o maior desafio de nossos tempos o de aprender a desaprender para, só depois aprender e aprender algo novo.
Aliás, desde que Peter Senge lançou seu livro A Quinta Disciplina que se fala muito em aprender a aprender.
Aprender não é só uma questão de se inscrever em um curso e ser alimentado de informações à força.
O verdadeiro aprendizado vem de ter curiosidade constante sobre o mundo e aproveitar as várias oportunidades que surgem.
Requer leitura e questionamento constantes, afinal, o segredo para uma vida calmamente satisfatória é o conhecimento.
Infelizmente, a quantidade mínima de conhecimento aceitável aumenta constantemente e o conhecimento em si muda com a regularidade de uma queda d’água.
Isto significa que o que anteriormente estava no topo, hoje não tem nada a ver.
É possível ser exótico, talvez, quando se tornar obsoleto, mas não interessante, uma vez que algo interessante depende de se ter interesse.
O hábito de aprender é o que nos realiza, nos faz sobreviver e nos mantém interessados.
Neste sentido é claro que é importante, mas por outro lado, acredito que aprender a desaprender seja muito mais difícil.

Existem três condições para você aprender.
Vontade, disciplina e metodologia

Se você tiver vontade, disciplina e um método não tenho dúvidas de que irá aprender.

Agora aprender a desaprender exige estas três condições e mais outra variante importante que é a humildade.
Você pode estar pensando, o Rubens pirou de vez.
Calma eu explico.
Aprender a desaprender significa evoluir, deixar aquilo que acreditamos e aceitar novas verdades.

E como é difícil.

Existe uma ferramenta em qualidade total que se chama 5S, onde o primeiro S é o que os japoneses denominam de Seiri que significa descarte.
Você não imagina como é difícil convencer as pessoas a abrir mão de objetos e coisas, a resistência é terrivelmente grande.
O triciclo do Juninho está pendurado no teto da dispensa.
Como descartar, é o triciclo do Juninho, mas, o Juninho está com 20 anos de idade.
Aquele vestido de noiva no armário e assim por diante.
Se é difícil descartar estas coisas físicas e materiais, agora você imagina descartar idéias, dogmas e verdades absolutas que adquirimos ao longo da vida?
Minha querida vovozinha não acredita que o homem pisou na lua.

Ela é burra?

É claro que não, ela apenas esqueceu de desaprender.
Gente eu não estou dizendo que temos que esquecer.
Desaprender não é esquecer as coisas que aprendemos ao longo da vida, eu estou dizendo que temos que usar as coisas novas.

Isto é evolução.

Aprender talvez seja uma das coisas mais fáceis, e todos nós estamos aptos para isso, basta um pouco de esforço e dedicação.
Mas apenas aprender, não é suficiente.

Mais do que aprender, é preciso desaprender.

É preciso estar aberto às mudanças.

Só assim poderemos evoluir.

Desaprender significa deixar nossas verdades de lado e aceitar novas verdades.

Enfim, aprender a desaprender significa aprender a olhar as coisas de forma diferente, não considerando apenas o que os outros pensam e sim construir as suas próprias verdades.

Rubens Fava

terça-feira, 17 de junho de 2008

A vida pode ser um passeio!

No início eu via Deus como um observador, como meu juiz que levara em conta as coisas que eu fazia, para saber se por elas, merecia o céu ou o inferno.

Eu estava ai fora como um personagem.

Eu conhecia seu retrato, mas não conhecia a Ele mesmo.

Mais adiante, quando conheci a Cristo, a vida se transformou em um passeio de bicicleta.

Era uma bicicleta para dois e Cristo ia na parte de trás ajudando-me a pedalar.

Não lembro quando, Ele sugeriu que mudássemos de lugar.

Desde então, a vida já não era mais a mesma!

Cristo faz a vida ser fascinante.
Quando eu dirigia, conhecia o caminho. Era algo aborrecido e eu já sabia o que iria acontecer.

Tomava o caminho mais curto entra dois pontos. Quando Ele dirigia, conhecia deliciosos e longos atalhos, subindo e descendo as montanhas através de lugares rochosos a uma velocidade de quebrar o pescoço.

Tudo o que eu podia fazer era agarrar-me a Ele e agüentar, mesmo que parecesse uma loucura.

Ele me dizia: "Pedala"! Eu, preocupado e ansioso perguntava: Onde me levas?
Ele corria e não respondia e eu... comecei a confiar.
Esqueci a tristeza da vida e me lancei à aventura,
e se alguma vez dizia:

"Estou assustada, Jesus se inclinava e tocava minha mão.
Levou-me a conhecer gente que me dava presentes de cura, de aceitação, de alegria e de paz para a nossa viagem. Ele dizia: "Dá esses presentes" e eu os dava às pessoas com quem nos encontrávamos e descobri que dando, eu recebia e que a carga se tornava leve.

No início, eu não confiava a Ele a direção da minha vida.
Pensava que podia causar acidente. Mas Ele sabe dar a inclinação perfeita à bicicleta nas curvas fechadas.

Saltar grandes pedras, voar para suavizar as passagens perigosas.

Estou aprendendo a calar-me e a pedalar nos lugares mais estranhos.

Estou começando a desfrutar do panorama e da fresca brisa no rosto.

Ele só me olha, sorri e me, diz:
"PEDALA"!

domingo, 15 de junho de 2008

Interessante!


Muito se especula sobre as possíveis habitações do futuro. Arquitectos, engenheiros, designers e outros criadores multiplicam-se em propostas, umas mais realistas que outras. É curioso verificar que quase todas se orientam para o ambiente e a sustentabilidade e que as mais ousadas e mais interessantes têm com base os oceanos. Esgotada a Terra, vira-se o Homem para o Mar? O Trilobis 65 é uma dessas propostas e, embora promissora, não está ao alcance de todas as bolsas.

" Cave ne cadas"

"Após uma vitoriosa batalha, havia o "Triunfo". Triunfo era uma das maiores solenidades da antiga Roma e a maior recompensa dada aos generais vitoriosos.

Vestido de púrpura com uma coroa de louros na cabeça, sentado num magnífico carro puxado por quatro cavalos brancos e precedido por senadores, rodeado por parentes e amigos, seguido por todo o seu exército e por um grande número de cidadãos, o general vitorioso - o Triunfador - era conduzido em pompa ao Capitólio Romano.

Adiante dele iam os despojos dos inimigos vencidos - quadros e objetos de arte das províncias que havia conquistado. Com correntes de ouro e prata iam à frente os reis e os chefes prisioneiros.

Atrás, as vítimas que deveriam morrer.

Durante essa cerimônia, para abater o orgulho que um aparato tão deslumbrante pudesse inspirar ao Triunfador, um escravo, colocado atrás dele, no mesmo carro, juntava uma voz discordante às aclamações da multidão e fazia ouvir cantos mofadores e palavras satíricas:

"Lembra-te que és homem", gritava ele ao vitorioso: "Cuidado! Não caias" (Cave ne cadas, em latim).

Aquele escravo, junto ao Triunfador, repetia a ele aquele alerta para que, em meio à embriaguez da glória, o general romano não se esquecesse de sua condição humana. Para que tanta pompa e circunstância não o fizessem pensar ser um "deus" ou alguém dotado de poderes divinos.

O escravo repetia incessantemente o Cave ne cadas para que o general romano se lembrasse de que muitas vezes a queda segue, de perto, o "Triunfo."

Um pouco de saudades...faz bem ao espírito!



As fotos que complementam esse tema.

Um pouco de saudades...faz bem ao espírito!


Foto Cine Clube Mogiano

Na década de 50 e mais precisamente em 1954 um grupo de fotógrafos de Mogi Mirim criou o Foto Cine Clube Mogiano.

A proposta era a de criar condições físicas para que os amantes da fotografia pudessem trabalhar seu material fotográfico, bem como o de visitar regiões que pudessem contribuir para o acervo fotográfico do grupo.

Em reunião realizada na residência do Professor Gabriel Costábile - Rua Doutor Ulhôa Cintra – e com a presença de vários mogimirianos nasceu o Foto Cine Clube Mogiano.

Em seu quadro de sócios participaram fotógrafos não só de Mogi Mirim, mas, também, de Mogi Guaçu e Itapira, dando assim um cunho regional ao clube recém criado.

Foi alugado o prédio da Rua José Bonifácio no local onde hoje está a residência do Dr. João Stevanato e ali montado o laboratório para revelação, cópia e ampliação dos negativos, bem como, a biblioteca com revistas voltadas para a fotografia. O laboratório foi equipado com potente ampliador 6 x 9 adquirido em Campinas em condições financeiras excelentes, graças a boa vontade do Senhor Messias proprietário de estabelecimento do ramo e sócio do Foto Cine Clube de Campinas.

O Foto Cine chegou a contar com cem associados, número bastante expressivo para a época.

Promoveu várias excursões entre as quais destacamos as seguintes:

  • Parque do Ibirapuera – 1954 – Inauguração desse parque em comemoração ao IV Centenário da fundação da cidade de São Paulo. O grupo hospedou-se na capital no conceituado Hotel Moraes localizado no Largo Paissandu. A condução fornecida pela empresa Itamoca – micro ônibus -.; Na foto da esquerda para a direita: Nilza Aparecida – Maria Antonia e Maria Julieta – Terezinha Silveira e seu esposo Zé Mineiro e Geraldo Pinheiro.
  • Fazenda Santa Bárbara – Santo Antonio da Posse – de propriedade do então político Manhães Barreto. Um contato saudável com a natureza, na época bem mais conservada do que nos dias atuais!
  • Fonte das Carpas – Jundiaí – Restaurante típico. Na foto: 1 -Nilza Aparecida e o casal Arthur de Azevedo e Maria Conceição 2 – Nilza Aparecida, José Vaz de Camargo, Maria Conceição, Geraldo Pinheiro e Arthurzinho.
  • Fazenda de propriedade do Sr. Vitor Martini em Mogi Guaçu. Essa excursão contou com numerosa presença de sócios dos Fotos Cine Clube Bandeirantes (São Paulo) e Foto Cine Clube de Campinas, reunindo bem mais do que 150 amantes da fotografia.
  • Promoveu também Mostra Fotográfica levada a efeito na Biblioteca Paulo Jannuzzi nos altos do Cine Teatro São José. Naquela oportunidade os sócios puderam expor seus melhores trabalhos. Foi um sucesso inclusive de publico.

O clube encerrou suas atividades mais ou menos em 1956 deixando um vácuo que foi sentido por muitos dos seus sócios. Durante sua existência contribuiu para o desenvolvimento da fotografia como arte e com agregadora de amigos.

Com certeza deixou muitas saudades.

You've got a friend

sábado, 14 de junho de 2008

Laços!


Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.

É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de braço.

É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,

em qualquer coisa onde o faço. E quando puxo uma ponta, o que é que acontece?

Vai escorregando... devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.

Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.

E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.

Ah! Então, é assim o amor, a amizade. Tudo que é sentimento.

Como um pedaço de fita. Enrosca, segura um pouquinho,

mas pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.

Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.

E quando alguém briga então se diz: romperam-se os laços.

E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço.

Então o amor e a amizade são isso...

Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.

Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.

Mário Quintana


domingo, 1 de junho de 2008