terça-feira, 30 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Aquarelas de Marcel Reynaert
Aquarelas Das Idades Jf
From: Quoist,
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
A Bondade - Reflexões
A bondade verdadeira, a bondade de Deus, foi revelada aos seres humanos em sua mais sublime e suprema expressão, por meio do seu Filho unigênito, Jesus Cristo:
Jesus começou a percorrer todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, proclamando a Boa Nova do Reino e curando todo tipo de enfermidade. Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor (Mt 9,35).
A natureza da bondade divina é a questão bíblica mais simples e, ao mesmo tempo, mais complicada para a humanidade de todos os tempos. Entretanto, Deus tem revelado desde sempre seu amor pela humanidade, pois todos nós fomos criados à sua imagem e semelhança. Exatamente por isso, muitas vezes não o compreendemos como a verdadeira Bondade que é. A nossa bondade não passa de alguns instantes, mas Deus revela uma bondade incondicional. Ele é bom e não espera nossa retribuição, não pede que o amemos ou sirvamos. Não é bom para nós para que lhe retribuamos, ou para que o amemos e sirvamos, pois antes que o amemos, ele já nos tem amado. Tanto é verdade que nos enviou Jesus Cristo, seu amado Filho, que nos ensinou: "Amarás teu próximo como a ti mesmo" (Mt 23,29), base verdadeira da bondade a ser seguida por todos neste mundo.
Enquanto existir na mente humana o egoísmo, a inveja, a ganância e o ódio, a bondade custará a vencer. A pessoa sintonizada em Deus é generosa e benevolente com seu semelhante e age, assim, como filha de Deus que é. A interiorização da bondade purifica o ser humano, dá-lhe paz, liberta-o da dor e do sofrimento. Por meio da bondade, a pessoa pode agir de forma mais amável, sem parcialidade, sem preconceitos, sem discriminações nem ódios. A compaixão é a expressão da bondade em ação, por isso, quem não a possuir em si mesmo não conseguirá auxiliar os outros.
A bondade abrange o pensamento, a palavra e os atos. Quando estes causam dano a nós mesmo ou aos outros, é porque não dispomos do verdadeiro sentimento da bondade, não estamos ligados à bondade de Deus, nosso Pai.
É Natal...Paz e Amor.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Lembrete do...QUINTANA!
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
FELIZ E SANTO NATAL...Não se esqueça do aniversariante!
A cada ano o Natal estabelece uma ponte que une o Céu à Terra.
A alegria celeste perfurando as nuvens de apreensão, angústia e tristeza que envolvem nosso pobre mundo, se difunde por toda a parte tornando mais leves, alegres e generosos os corações dos homens.
“Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do Seu agrado (Lc.2,14)
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Flying down to Rio de Janeiro - Zeppelin
A Zeppelin is a type of rigid airship pioneered by the German Count Ferdinand von Zeppelin in the early 20th century, based on designs he had outlined in 1874,[1] designs he had detailed in 1893,[2] and that were reviewed by committee in 1894,[2] which he later patented in 1895.[3] Due to the outstanding success of the Zeppelin design, the term zeppelin in casual use came to refer to all rigid airships.
Zeppelins were operated by the Deutsche Luftschiffahrts-AG (DLG). DLG, the first commercial airline, served scheduled flights before World War I. After the outbreak of the war, the German military made extensive use of Zeppelins as bombers and scouts.
The German defeat halted the airship business temporarily, but under the guidance of Hugo Eckener, the successor of the deceased count, civilian zeppelins experienced a renaissance in the 1920s. They reached their zenith in the 1930s, when the airships LZ 127 Graf Zeppelin and LZ 129 Hindenburg operated regular transatlantic flights between Germany and both North America and Brazil. The Hindenburg disaster in 1937, combined with political and economic issues, contributed to the demise of the Zeppelin.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Os Dez Mandamentos da Serenidade
sem querer resolver o problema de minha vida, todo de uma vez.
Só por hoje terei o máximo de cuidado com o modo de tratar os outros: serei delicado nas minhas maneiras, não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim mesmo.
Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste.
Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias, se adaptem todas aos meus desejos.
Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, pois, assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a minha alma.
Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.
Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e, se for ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.
Só por hoje farei um programa bem completo de meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E evitarei dois males: a pressa e a indecisão.
Só por hoje serei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, como se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.
Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de crer na bondade.
João XXIII
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
O ventre de Deus
O ventre de Deus gerou a mulher e o homem com todos os traços de sua própria imagem.
O ventre de Deus gerou céus e terra, a luz e a noite, os rios e os oceanos.
O ventre de Deus gerou a fauna, cada animal, com capacidade própria de crescer e se multiplicar.
O ventre de Deus gerou a flora com o tempo próprio de sua existência para alimentar e embelezar a terra e o mar.
O ventre de Deus gerou a liberdade presente nos seres vivos, e a capacidade de escolha entre o bem e o mal.
O ventre de Deus gerou a própria criatividade e sabedoria, os seres vivos e suas descendências.
Todos somos suas filhas e seus filhos.
O ventre de Deus gerou o Universo e a humanidade e o seu espírito fez crescer a vida nos planetas.
O ventre de Deus gerou o amor, a fraternidade, a vida!
O ventre de Deus gerou o amor, a fraternidade e a família, a mais importante célula que no amor partilha!
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
domingo, 5 de outubro de 2008
O Laço e o Abraço
O Pavão e a Coruja
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Fábula de Esopo
uma fábula de Esopo que não conhecia e a achei fantástica.
Um homem transportava uma carga muito pesada na sua carroça com
grande dificuldade, pois havia chovido e a estrada estava cheia de barro.
Depois de certo tempo, o que ele mais temia aconteceu: uma das rodas
ficou atolada e, quanto mais os cavalos puxavam, mais ela patinava e
afundava.
Finalmente, o carroceiro parou de chicotear os cavalos, desceu da carroça
e, ajoelhado, rezou a Hércules, o Forte. “Ó Hércules, ajude-me neste
momento de infortúnio”, implorou o homem, esperançoso por um milagre.
Hércules apareceu e disse: “O que está fazendo aí ajoelhado? Arregace as
mangas e comece a empurrar a carroça!”.
Meu filho talvez ainda não compreenda a profunda lição de uma história
tão simples.
domingo, 28 de setembro de 2008
sábado, 27 de setembro de 2008
DO MUNDO VIRTUAL AO ESPIRITUAL
Frei Betto
Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão. Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: 'Qual dos dois modelos produz felicidade?'
Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'
Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um superexecutivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra! Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais...
A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções - é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos. A palavra hoje é 'entretenimento'; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela. Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald's...
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: 'Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.'
Melodia do Coração
Não sei de quem é esta frase, mas é uma imagem maravilhosa dizer que o amigo escuta a melodia de meu coração.
O amigo percebe perfeitamente o que está perturbando o meu interior.
E quando esqueci esta melodia
Ele me traz de volta
Sua tarefa é, pois, mais do que apenas me compreender,
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
APENAS UM POEMA
"Se a brisa da manhã tocar o teu rosto e num gracejo fogoso fizer teus
cabelos brincar, saiba que é um carinho meu,
que sem querer dizer adeus, pedi ao vento para te entregar...
Se ao andar pelas matas sentir o cheiro da vida, de folhas secas e
molhadas, perfume de flores, pode ser jasmim ou qualquer coisa assim, é
ainda a minha mensagem que vai com o meu perfume, para você jamais esquecer
de mim...
Ao ouvir o barulho de água cristalina, limpa, pura, vai te lembrar minhas
loucuras tentando te conquistar.
Uma cachoeira encantada vai te lembrar
minha risada quando eu só existia para te amar...
E ao ouvir pássaros cantando, em alguns galhos namorando, recordará algumas
canções que a gente escutava baixinho, jogados em qualquer cantinho,
deixando a canção dizer o que havia em nossos corações...
Se uma gota de orvalho atrevida em tua face pingar e mais uma outra, ainda
insistente, cair, é apenas uma lágrima que escorregou, é essa imensa
saudade a me consumir...
E, ao cair da tarde, quando tudo for silêncio,
olhe para o horizonte , escuta quando a noite chegar.
A mesma estrela vai te dizer
que, mesmo que nunca mais te encontre, eu jamais vou te esquecer..."
(desconheço o autor)
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
O Vaso Chinês
sábado, 13 de setembro de 2008
A dificil arte de saber OUVIR.
Não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que ele não está dizendo.
Não se ouve o que o outro fala: ouve-se o que se quer ouvir.
Não se ouve o que o outro fala. Ouve-se o que já escutara antes e o que se acostumou a ouvir.
Não se ouve o que o outro fala. Ouve-se o que se imagina que o outro ia falar.
Ouve-se o que se gostaria que o outro dissesse. Não se ouve o que o outro fala.
Ouve-se apenas o que se está sentindo. Não se ouve o que o outro fala.
Ouve-se o que já se pensava a respeito daquilo que o outro está falando. Não se ouve o que o outro está falando. Retira-se da fala dele apenas as partes que tenham a ver consigo. Não se ouve o que o outro fala.
Ouve-se o que confirme ou rejeite o seu próprio pensamento. Ou seja, transforma-se o que o outro está falando em objeto de concordância ou discordância. Não se ouve o que o outro está falando.
Ouve-se o que possa se adaptar ao impulso de amor, raiva ou ódio que já sentia por quem está a falar. Não se ouve o que o outro fala.
Ouve-se da fala dele apenas os pontos que possam fazer sentido para as idéias e pontos de vista que no momento nos estejam influenciando ou tocando mais diretamente.